IMPRENSA
JOVEM - ENTREVISTA
Sala de Apoio e Acompanhamento à
Inclusão – SAAI
O trabalho com os deficientes
visuais realizado na Emef “João de Lima Paiva”
Relevando-se a
importância do trabalho de inclusão realizado nesta unidade escolar, nosso
grupo de trabalho: Imprensa Jovem, atuante no Projeto Ampliar, resolveu fazer
uma pesquisa e entrevistar a professora responsável pelo trabalho com os
deficientes visuais, a fim de publicar no blog da escola e jornal impresso da
escola para que aluno, professores, funcionários, gestão e a comunidade em
geral possam conhecer a recursos tecnológicos e materiais didáticos específicos
oferecidos pela Secretaria de Educação e os procedimentos pedagógicos
utilizados pela professora para a construção de conhecimento e formação desses
alunos.
A professora Adriana Cristina Torato Apolinário é
graduada em Pedagogia, pós-graduada na área de deficiência intelectual pela
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP e nas matérias
do Magistério do Ensino Superior pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo – PUC-SP. Especialista na área é a
responsável pelo trabalho com alunos cegos e deficientes visuais no polo
existente em nossa escola. Agora ela vai falar um pouquinho sobre sua
trajetória profissional, seu trabalho e seus alunos. Aprenderemos muitas coisas
sobre a inclusão na educação!
O PROGRAMA
Oferecido pela Secretaria Municipal de Educação, a Sala
de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – SAAI
atende a alunos com necessidades educacionais que podem ou não se
relacionar com deficiências, limitações ou disfunções no processo
desenvolvimento, assim como com situação de superdotação ou altas habilidades.
Este espaço se constitui como um serviço de apoio pedagógico especializado,
desenvolvido por professores especializados.
A Unidade Educacional é quem requisita a instalação
desta sala e disponibiliza o serviço para os alunos da própria escola ou de
outras Unidades da Rede Municipal de Ensino de seu entorno, onde não exista tal
atendimento. Nossa escola é um polo e atende alunos com deficiência intelectual
e visual.
Prof.ª Adriana Apolinário |
Imprensa Jovem: Prof.ª Adriana, qual foi a sua trajetória até chegar a atuar como orientadora de alunos com necessidades especiais?
Prof.ªAdriana: Aos 18
anos, iniciei como prof.ª efetiva na Prefeitura de São Paulo. Naquela época a
inclusão passava por um processo de mudança e ainda não havia socialização, o
currículo era diferenciado e primava-se pela normalização do aluno, ou seja,
surdo/oralidade. Hoje a cultura é a utilização da linguagem de sinais
Libras. Após ingresso em cargo na
prefeitura de São Paulo, por cinco anos seguidos, lecionei para a educação
infantil e sempre com alunos deficientes, aí então, percebi ter grande
habilidade com esse público e passei a fazer cursos de libras, braile e depois
parti para área de especialização. Apresentei proposta de trabalho e fui aceita
como professora especialista em deficiência visual. Sempre entendi que o aluno
tem seus direitos e que o professor de salas regulares com inclusão precisam
ser orientados, isso alavancou a minha formação continuada.
Imprensa
Jovem: Quem são os alunos atendidos por você?
Prof.ªAdriana: Nossa escola trata-se de um polo , assim
atendo quatro alunos dessa unidade o Francisco Wallis Fontes, 7.ª série, que apresenta
deficiência múltipla: intelectual e cegueira e a aluna Aline Pereira Araújo 8.ª
série, também com deficiência múltipla: possui uma síndrome que gera perda progressiva da visão, memória e
movimentos físicos em estágio avançado.
As gêmeas Vivian Rocha e Vitória Rocha, que possuem 10% da visão que
utilizam lápis 6 B e cadernos com pautas gigantes para as rotinas das aulas. Na
modalidade EJA – Educação de Jovens e Adultos atendo o aluno Juan Ferrel , da
Emef Idemia de Godoi. Esse aluno possui baixa visão e nas aulas utiliza lápis 6
B, caneta ponta porosa e caderno com pauta bem maior do que o normal. Leciono
também para a aluna Samara Vitória Vieira, da Emef Ana Lamberg que possui baixa
visão, contudo tem boa orientação e mobilidade. Por ser grau 10% de visão a
estudante utiliza a linguagem braile para a leitura e escrita. O aluno Bruno
Carvalho da Emef Elias Shammas, por possuir albinismo tem olhos claros com
fotofobia, assim tem 10 % de visão. Esse aluno utiliza cadernos com os mesmos
recursos de alunos comuns e, além disso, sua mobilidade é muito boa. Da Emef Quirino Carneiro Rennó tenho o aluno Kaique que tem glaucoma que gera perda
da visão. Atualmente ele tem 10 % de visão e utiliza o sistema braile para o
aprendizado. A aluna Geovana da Emef Célia
Anderi possui deficiência múltipla e orientação mobilidade bastante
comprometidas é orientada nos estudos por meio do tato e assim se trabalha os
estímulos.
Imprensa
Jovem: Quais os principais obstáculos encontrados para a realização do seu
trabalho?
Prof.ªAdriana: Apesar do trabalho do SAAI ser fortalecido
por formações do grupo de apoio, vejo como um grande obstáculo a ponte que deveria existir entre o meu
trabalho e o do ensino regular. Além disso, a formação do professor para a
capacitação com alunos de inclusão deixa a desejar. O gerenciamento de tempo
para a troca de experiências, planejamento de atividades diferenciadas e
confecção de material próprio é insuficiente. Entendo que a orientação do
professor não deva ser realizada por imposição, já que a existem alguns
impedimentos para a aplicação de estratégias em sala de aula.
Imprensa
Jovem: Quais os recursos tecnológicos que são oferecidos, que ajudam no
aprendizado dos alunos?
Prof.ªAdriana: Existem
vários recursos. Entre eles posso citar os softwares
Edvoz E Voxfox, a telelupa, livros paradidáticos e didáticos em braille, máquina
de escrever em braille, folha gramatura 120, histórias em áudio – clássicos da
literatura, DVD com audiodescrição para cegos – vários títulos de filmes, mapas
em relevo, blocos lógicos, letras móveis em braille, quebra-cabeças especiais,
estojo em braille, sólidos geométricos, régua de frações em relevo, braille
vazado e a impressora braille.
Imprensa
Jovem: Seria possível você relatar algum momento marcante da Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão –
SAAI?
Prof.ªAdriana: É difícil escolher um momento específico, mas o
que me marca sempre é a batalha
constante dos alunos e a motivação para estarem
na escola, aprenderem e vencerem os obstáculos . Ouvir um aluno dizer “Eu quero aprender” e
ver um sorriso no seu rosto quando está na escola, isso é e será marcante
sempre.
eu gostei endrew 5 ano c
ResponderExcluiresse e bloggr mais legal e mais divetido bacana
ResponderExcluireu fiz a entrevista e dou-lhes dica quando for fazer uma entrevista sempre ponha bastante linhas pois as pessoas sempre vão dizer o porque e nunca ponha só uma linha
ResponderExcluirkarolina inprensa jovem
eu participei desta entresvista e achei muito legal saber mais sobre os deficientes visuais
ResponderExcluiraluno enprensa jovem :wender
prof.ªpatricia
Eu achei essa entrevista que a imprensa jovem fez com a professora Adriana do saai muito legal foi muito interessante
ResponderExcluirÉrica Portela 5ªB
que pena eu não tava no dia mais eu achei muito enpotanti faze essa entrevista com a professora Adriana ele falo muitas coisa e teresanti
ResponderExcluirAchei mt Legal... Lí Bastante coisa
ResponderExcluirEmerson e Roberto
bom achei muito interessante e muito legal a atitude de fazer esse site li tudo e gostei bastante
ResponderExcluirAchei muito dahora e interessante bom de mais Recomendo ! pra Quem vai ler! >< LEEEEEEEEEEEEEEGAL ~!
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